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terça-feira, 28 de março de 2017

Bonaire - Parte I

Bonaire é um desses lugares que você visita e pensa "eu moraria aqui". Por curiosidade descobri que inicialmente se chamou Ilha Brasil, no mínimo interessante. É um município da Holanda, tem menos de 20 mil habitantes, fala-se papiamento (eles nos entendem, mas tente entender uma conversa entre eles rs), neerlandês e inglês. Alguns falam espanhol, mas muito poucos, não conte com isso.

A ilha fica a 80 km ao norte da Venezuela e a 75 km à leste de Curação. É tão perto que o voo entre as 2 ilhas durou cerca de 25 minutos. A capital é Kralendijk que significa barreira de coral. Não poderia ter nome mais apropriado para descrevê-la, visto que do calçadão se vê corais, peixes, ouriços, tartarugas nitidamente.

Coral visto do calçadão de Kralendijk
A ilha é pequena, tem cerca de 38 km de comprimento e de 5 a 11 km de largura, portanto, acredito que em uma semana dá para conhecê-la por completo, o que se eu soubesse anteriormente teria aumentado minha permanência, pois fiquei apenas 4 dias. Mas deu para ver muita coisa linda já que a estrada, chamada E.E.G. Boulevard, circunda todo o sul da ilha pela costa.

Você sai do aeroporto bem no início da estrada que segue para a esquerda, logo em frente tem a praia que me encantou desde o nome, Te Amo Beach. Com visibilidade de mais de 20 m e alguns passos, reveze entre esse visual silencioso e um belo jardim no fundo do mar.

Te Amo Beach
Siga em frente e dê uma paradinha em Donkey Beach, não tem areia, mas tem uma escada que te leva direto a um paraíso submerso. Se estiver com fome, pode juntar o útil ao agradável no Windsock The beach, enquanto aguarda a comida, desça outra escada pro paraíso.

Windsock The beach
Windsock The beach
Mais um pouquinho e você estará em Bachelor's Beach pode parar onde quiser, assim como em Salt Pier e suas salinas rosas. Só não pode entrar na empresa, mas para que né?

Salinas de Bonaire

Vista do Salt Pier de Toris Reef
Pink Beach
Durante todo esse percurso você verá pedras amarelas no chão sinalizando o nome do ponto de mergulho. São 86 pontos sendo 50 saindo direto da praia. Lembrando que precisa ser um mergulhador experiente e com um grupo pois só há sinalização e normalmente ninguém por perto e é preciso memorizar o local de descida, então reserve 20 minutos para encontrar o local que desceu para emergir.

Ponto de Mergulho - Sinalização de Toris Reef
Sim, você também pode fazer snorkel nesses locais, mas lembre-se que a profundidade pode chegar até 30 metros! Se quiser deixar o mergulho para outro momento siga em frente e chegará às, hoje, belas Slave Huts, cabanas de escravos, construídas em 1850 para servir de abrigo para os escravos que trabalhavam nas salinas e nos navios que transportavam o sal. Eu ouvia muito falar nas white slave e nas red slave, que eu pensava ser referente as cabanas, mas descobri que se referem as cores dos 4 obeliscos marítimos pintados de vermelho, branco, azul e laranja (cores da bandeira da Holanda) e que as cabanas, apesar de atualmente serem brancas e amarelas, podem ser pintadas ou não e de qualquer cor.

White Slave

Red Slave por dentro

Obelisco Laranja


E então você continua seguindo, admirando as belezas naturais da costa e chega até Sorobon onde tem estrutura como bares, espreguiçadeiras, beach clubes e beach resorts. É o point badalado, muita gente e agito tanto na areia quanto na água onde pratica-se kite e windsurf. Tem o Sorobon Beach Resort que oferece também yoga (na porta tem uma placa com horários) no valor de $15 a aula. Não sei se todos são pagos, só entrei no Sorobon Beach Resort que era $5 a entrada na praia ou $20 cabana para 2 pessoas com uma garrafa de água de cortesia.
Sorobon Beach Resort

Sorobon Beach
Continua... @camanapraia

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