Bonaire é um desses lugares que você visita e pensa "eu moraria aqui". Por curiosidade descobri que inicialmente se chamou Ilha Brasil, no mínimo interessante. É um município da Holanda, tem menos de 20 mil habitantes, fala-se papiamento (eles nos entendem, mas tente entender uma conversa entre eles rs), neerlandês e inglês. Alguns falam espanhol, mas muito poucos, não conte com isso.
A ilha fica a 80 km ao norte da Venezuela e a 75 km à leste de Curação. É tão perto que o voo entre as 2 ilhas durou cerca de 25 minutos. A capital é Kralendijk que significa barreira de coral. Não poderia ter nome mais apropriado para descrevê-la, visto que do calçadão se vê corais, peixes, ouriços, tartarugas nitidamente.
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Coral visto do calçadão de Kralendijk |
A ilha é pequena, tem cerca de 38 km de comprimento e de 5 a 11 km de largura, portanto, acredito que em uma semana dá para conhecê-la por completo, o que se eu soubesse anteriormente teria aumentado minha permanência, pois fiquei apenas 4 dias. Mas deu para ver muita coisa linda já que a estrada, chamada E.E.G. Boulevard, circunda todo o sul da ilha pela costa.
Você sai do aeroporto bem no início da estrada que segue para a esquerda, logo em frente tem a praia que me encantou desde o nome, Te Amo Beach. Com visibilidade de mais de 20 m e alguns passos, reveze entre esse visual silencioso e um belo jardim no fundo do mar.
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Te Amo Beach |
Siga em frente e dê uma paradinha em Donkey Beach, não tem areia, mas tem uma escada que te leva direto a um paraíso submerso. Se estiver com fome, pode juntar o útil ao agradável no Windsock The beach, enquanto aguarda a comida, desça outra escada pro paraíso.
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Windsock The beach |
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Windsock The beach |
Mais um pouquinho e você estará em Bachelor's Beach pode parar onde quiser, assim como em Salt Pier e suas salinas rosas. Só não pode entrar na empresa, mas para que né?
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Salinas de Bonaire |
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Vista do Salt Pier de Toris Reef |
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Pink Beach |
Durante todo esse percurso você verá pedras amarelas no chão sinalizando o nome do ponto de mergulho. São 86 pontos sendo 50 saindo direto da praia. Lembrando que precisa ser um mergulhador experiente e com um grupo pois só há sinalização e normalmente ninguém por perto e é preciso memorizar o local de descida, então reserve 20 minutos para encontrar o local que desceu para emergir.
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Ponto de Mergulho - Sinalização de Toris Reef |
Sim, você também pode fazer snorkel nesses locais, mas lembre-se que a profundidade pode chegar até 30 metros! Se quiser deixar o mergulho para outro momento siga em frente e chegará às, hoje, belas Slave Huts, cabanas de escravos, construídas em 1850 para servir de abrigo para os escravos que trabalhavam nas salinas e nos navios que transportavam o sal. Eu ouvia muito falar nas white slave e nas red slave, que eu pensava ser referente as cabanas, mas descobri que se referem as cores dos 4 obeliscos marítimos pintados de vermelho, branco, azul e laranja (cores da bandeira da Holanda) e que as cabanas, apesar de atualmente serem brancas e amarelas, podem ser pintadas ou não e de qualquer cor.
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White Slave |
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Red Slave por dentro |
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Obelisco Laranja |
E então você continua seguindo, admirando as belezas naturais da costa e chega até Sorobon onde tem estrutura como bares, espreguiçadeiras, beach clubes e beach resorts. É o point badalado, muita gente e agito tanto na areia quanto na água onde pratica-se kite e windsurf. Tem o Sorobon Beach Resort que oferece também yoga (na porta tem uma placa com horários) no valor de $15 a aula. Não sei se todos são pagos, só entrei no Sorobon Beach Resort que era $5 a entrada na praia ou $20 cabana para 2 pessoas com uma garrafa de água de cortesia.
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Sorobon Beach Resort |
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Sorobon Beach |
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